O Sistema Internacional do Processo Kimberley (PK) de 2025 foi analisado numa plenária que arrancou no dia 17 de Novembro, no Dubai, Emirados Árabes Unidos.
Segundo uma nota, o encontro, sob a presidência dos Emirados Árabes Unidos, abriu um capítulo decisivo para o futuro da indústria global de diamantes reunindo os decisores do sector pela primeira vez, desde 2002, informa uma nota enviada ao JA Online.
O programa “Ano de Melhores Práticas” ganhou um peso especial com os Estados participantes, a indústria e a sociedade civil a convergirem para um reformar o mecanismo do PK e avançar para uma nova definição de diamantes de conflito que responda aos desafios contemporâneos".
Angola enquanto país com forte peso na indústria diamantífera em África também está presente no certame.
A delegação é chefiada pelo coordenador Nacional do Processo Kimberley, Estanislau Buio, e integram a comitiva o administrador da Endiama, Domingos Margarida, quadros séniore vers da Comissão Nacional do Processo Kimberley, da Endiama e do Corpo Especial de Segurança Para Minerais Estratégicos (CESME).
Na sessão de abertura, o presidente do PK, Ahmed Bin Sulayem, destacou o “momento crucial” que o sector atravessa e apelou a uma acção decidida.
“O mundo não pode perder a oportunidade de modernizar a definição de diamantes de conflito, reforçar o secretariado e assegurar um modelo de financiamento sólido", acrescentou.
Considerou, igualmente, que o Processo Kimberley é o mecanismo internacional mais fiável na proteção do comércio legítimo de diamantes.
Por sua vez, a presidente do World Diamond Council, Feriel Zerouki, reiterou que as decisões tomadas em 2025 terão impactos directos nas comunidades e economias que dependem deste recurso, sublinhando que o Processo Kimberley existe para proteger pessoas e fortalecer oportunidades, não para consolidar poderes.