• Políticas adoptadas pelo país criaram novas infra-estruturas


    A embaixadora na Áustria, Isabel Costa Godinho, destacou o facto de Angola iniciar um processo de reconstrução do país, tendo sido adoptadas políticas que permitiram a criação de novas infra-estruturas económicas e sociais visando ao desenvolvimento económico e o bem-estar da população.

    A diplomata fez a abordagem sobre o alcance da Independência Nacional, bem como a guerra civil que o país atravessou, ressaltando a conquista da paz, em 2002.

    Isabel Costa Godinho referiu que Angola continua a caminhar rumo ao desenvolvimento em que as prioridades do Executivo incidem na diversificação da economia através de programas que estimulam o crescimento dos sectores da Agricultura, Agro-indústria e Turismo, entre outros, com vista a sair da dependência do petróleo.

    Destacou a importância do Corredor do Lobito como plataforma para a integração económica africana e para a promoção do comércio e investimento regional e internacional.

    A nível da política externa, a embaixadora reiterou o compromisso de Angola com a defesa e aplicação dos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e noutros instrumentos do Direito Internacional, enfatizando que a coexistência pacífica entre os povos e a resolução pacífica dos conflitos, são alguns dos princípios defendidos por Angola no quadro das relações internacionais.

    No quadro bilateral, informou que Angola tem dado passos no sentido do reforço das relações de amizade e de cooperação com a Áustria, Croácia, Eslováquia e Eslovénia, países de cobertura desta Missão Diplomática, tendo salientado que o país mantém um nível significativo de cooperação económica com a Áustria, consubstanciado pela presença de empresas austríacas a operar em vários sectores da economia angolana.

    A nível multilateral, reconheceu o trabalho das Agências Especializadas das Nações Unidas acreditadas em Viena, tendo valorizado o nível de cooperação que Angola mantém com a ONUDI, na busca da implementação de programas para o reforço da capacidade industrial do nosso país. Com a AEIA, referiu, Angola tem uma cooperação notável na utilização da energia nuclear para fins pacíficos, nomeadamente, na medicina, na agricultura e na ciência.

    Para o embaixador Robert Zischg, director do Departamento para África Subsariana, que felicitou Angola pelos 50 anos de Independência, o fim da guerra civil angolana tornou-se uma âncora estável e um importante interveniente em África, realçando a eleição do Presidente João Lourenço, como presidente pro tempore da União Africana.

    As relações entre a Áustria e Angola, revelou o diplomata austríaco, têm-se desenvolvido de forma extraordinária, destacando marcos recentes, como a visita oficial à Luanda do antigo Chanceler Federal, Karl Nehammer, seguido pelas Consultas Bilaterais realizadas durante a visita oficial à Áustria do ministro das Relações Exteriores, Téte António.