O embaixador de Cuba em Angola, Óscar León González, e Josina Machel, filha do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, consideraram o gesto de Angola ao condecorar os antigos Chefes de Estado Fidel Castro e Samora Machel uma valorização do significado dos laços de solidariedade que unem os países, desde os primórdios da Independência.
Para o diplomata cubano, que recebeu a distinção em nome do líder histórico cubano, a iniciativa do Presidente João Lourenço reforça as boas relações de cooperação partilhadas com Cuba.
“Mais de 50 mil civis e combatentes cubanos participaram nos esforços de apoio à libertação e reconstrução de Angola, num exemplo de solidariedade internacionalista que permanece como um marco na amizade entre os nossos povos”, disse.
O embaixador Óscar León González informou, ainda, que Angola e Cuba assinalam, este ano, 50 anos de relações diplomáticas, com um programa de celebrações conjuntas previsto para os dias 13 e 15 de Novembro, envolvendo autoridades e representantes da sociedade civil dos dois países.
“Esta homenagem representa o reconhecimento de uma amizade que começou há décadas e continua a inspirar as novas gerações”, disse.
Por seu turno, Josina Machel, a filha do primeiro Presidente de Moçambique, não conseguiu esconder a enorme satisfação por receber, das mãos do Chefe de Estado angolano, a medalha dos 50 anos da Independência de Angola, em reconhecimento ao contributo prestado pelo seu pai à Nação angolana.
“É uma grande honra representar o meu pai numa cerimónia que simboliza a irmandade entre os nossos povos. Samora Machel acreditava que a Independência de Moçambique só seria completa quando Angola conquistasse a sua liberdade”, afirmou.
Josina Machel acrescentou que o legado de Samora Machel continua vivo e inspirador para as novas gerações. “O legado do meu pai permanece de pé em Moçambique e continuará sempre que os nossos jovens lutarem pela Independência, pela dignidade e pela construção de nações soberanas e justas”, frisou.