A França pretende, nos próximos tempos, diversificar a sua intervenção na economia angolana, limitada, maioritariamente, no sector Petrolífero, com vista a melhorar a balança comercial entre os dois países que se cifrou em 18 mil milhões de euros, em 2023, avançou, na terça-feira, em Mbanza Kongo, a embaixadora, Sophie Aubert.
De acordo com a diplomata gaulesa, que visitou a província do Zaire, onde avaliou alguns monumentos e sítios de Mbanza Kongo, no âmbito da preservação, conservação e valorização do Património Mundial da Humanidade, o seu país quer actuar, também, nos domínios da Agricultura, Educação, Ensino Superior e sector do Desporto.
“A partir do que o sector privado francês faz cá, onde criou cerca de 30 mil postos de trabalho, no quadro da forte relação económica que Angola e França têm no sector Petrolífero, mas nós queremos diversificar essa relação, é o nosso desafio sobre o qual trabalhamos”, acrescentou.
Sophie Aubert que considerou muito boas as relações entre o seu país e Angola, disse que a França está, também, focada em reforçar o capital humano, a segurança alimentar, na preservação do meio ambiente, bem como em infra-estruturas duráveis, através das agências e operadores daquele país que actuam a nível nacional.