A criação de um novo plano de acção, com base no que é concreto, tangível e accionável, deve surgir para dar resposta aos desafios ligados à implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, defendeu, ontem, em Sevilha, o Rei de Espanha, Felipe VI.
Para o Rei de Espanha, a concretização desta meta deve passar por um impulso virado para a renovação da Agenda 2030 das Nações Unidas, que reúne os ODS.
Por sua vez, o Chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, apelou ao bom senso dos países desenvolvidos, face ao financiamento dos ODS, lembrando que milhões de pessoas dependem das escolhas a serem feitas nesta Conferência de Sevilha.
Pedro Sánchez apelou aos líderes mundiais a escolherem solidariedade em vez de indiferença e coragem em vez de conveniência.
Para o secretário-geral da Conferência, Li Junhua, o “Compromisso de Sevilha” surge para sanar o stress sobre a solidariedade internacional e para devolver às pessoas ao centro das atenções.
A directora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, destacou que, depois de décadas de contribuições positivas, o sistema comercial global foi agora “severamente interrompido”.
Ngozi Okonjo-Iweala explicou que as exportações ficaram muito afectadas por medidas tarifárias unilaterais e incerteza política, que fizeram com que a instituição que dirige diminuísse, de forma drástica, as previsões de crescimento.