• Deutsch Bank é o banco correspondente do BFA


    O Banco de Fomento Angola (BFA) anunciou em nota enviada, ontem, ao Jornal de Angola, que foi ao autorizado a abrir a conta em dólares e euros no Deutsch Bank.

    “O Banco de Fomento Angola (BFA) alcançou um marco histórico ao tornar-se o primeiro Banco angolano a obter aprovação para a abertura de contas correspondentes em USD e EUR junto ao Deutsche Bank, uma das maiores e mais prestigiadas instituições financeiras da Europa, com licença para clearing em USD e rating de crédito “A”, que passa a actuar como Banco Correspondente para serviços de cash management nas moedas USD e EUR”, avança o banco.

    O acordo permite que o prestigiado europeu Deutsch Bank seja, desta forma, o banco correspondente do angolano BFA.

    Esta parceria, explica o banco, constitui um marco relevante na trajectória de internacionalização do BFA, ao associar-se a uma instituição bancária de reconhecida solidez e liderança internacional, o BFA eleva o padrão dos seus serviços de pagamentos e gestão de liquidez internacional, consolidando a sua posição como referência no sistema financeiro angolano e ampliando a sua capacidade de oferecer soluções com níveis de excelência alinhados às melhores práticas internacionais.

    Ainda, segundo o BFA, este acordo serve também para reafirmar o compromisso com a modernização, a confiança e a excelência no serviço bancário, e contribuir para o desenvolvimento de um sistema financeiro angolano mais competitivo, integrado e preparado para os desafios de um mercado global em constante evolução.

    O anúncio do BFA surge como que em simultâneo com um outro com a mesma natureza e objectivo, no caso do Standard Bank Angola (SBA), que comunicou o acordo similar com o norte-americano J.P. Morgan.

    Ambos os comunicados oficializam o fim de dez anos sem correspondentes bancários em Angola, após saída em massa destas instituições em 2015 devido a problemas do país com conformidade e entrada na lista de jurisdições proibidas “lista cinzenta” do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) por fraco controlo a operações suspeitas de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo