A abertura, quinta-feira, da nova sede da Embaixada da China em Angola manifesta o interesse de cooperar e alargar novos sectores, como o da Construção Civil, Comércio, Energia Verde e Inteligência Artificial, assegurou o embaixador chinês.
Zhang Bin, ao falar na cerimónia de inauguração das novas instalações da Missão Diplomática Chinesa, localizada no Bungo, município da Ingombota, em Luanda, insistiu que a edificação da nova infra-estrutura é sinónimo de interesse no estreitamento e alargamento da cooperação bilateral.
A China e Angola, disse, têm uma cooperação diversificada, com maior destaque nas áreas de infra-estruturas e, agora, pretende aprofundar a exploração de novas oportunidades.
A nova sede da Embaixada, referiu o diplomata, vai proporcionar um serviço melhor e mais seguro à comunidade chinesa em Angola, bem como concentrar todos os serviços diplomáticos e do consulado num único espaço.
Zhang Bin afirmou que, ano passado, o volume de negócios entre Angola e a China foi de 20,8 biliões de dólares. Nesse momento, revelou, além do petróleo, a China está a importar minérios de Angola.
Da China, Angola exporta produtos transformados, nomeadamente electrónicos. Nos últimos 20 anos, vieram para Angola grandes quantidades de artigos de natureza doméstica, como mobiliário diverso.
O secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, considerou que as novas instalações da Embaixada da China em Angola traduzem a importância que o gigante asiático atribui a Angola, bem como transmite aquilo que os dois povos devem fazer juntos.
Domingos Vieira Lopes lembrou que a cooperação entre a China e Angola é de longa data, cujos resultados atendem às expectativas dos dois povos e governos do ponto de visa de investimentos e recursos financeiros.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as Relações Internacionais, Manuel Augusto, que também testemunhou a abertura da nova sede da Embaixada chinesa, disse que, mais do que a inauguração, o acto testemunha o caminho que Angola e a China trilham juntos.
Segundo Manuel Augusto, a presença de altas entidades angolanas na cerimónia manifesta o reconhecimento e engajamento da República Popular da China no desenvolvimento económico de Angola.