A Assembleia Nacional celebrou, quarta-feira, 33 anos, desde a sua constituição, a 26 de Novembro de 1992.
Em mensagem enviada à imprensa, por ocasião da efeméride, o presidente da Assembleia Nacional, Adão de Almeida, considerou que a data assinala uma viragem da história do parlamentarismo no país, sublinhando que, ao longo destes 33 anos, a Assembleia Nacional tornou-se na arena do debate político e da confrontação de ideias que moldaram a República.
“Uma Assembleia Nacional que, pese embora as divergências de opiniões e projectos, sempre teve Angola no seu âmago. Passaram-se pouco mais de três décadas e, em cada uma das cinco legislaturas, os deputados foram assumindo um papel crescente e decisivo na consolidação do Estado Democrático e de Direito”, refere Adão de Almeida.
O líder da Assembleia Nacional escreveu, ainda, que o Parlamento se tornou numa referência de estabilidade política e permanece como guardião da representatividade dos angolanos e das angolanas. Esta função representativa, acrescentou, foi assegurada, de modo distinto, por várias gerações de deputados que deixaram contributos inapagáveis para a memória institucional parlamentar.
“Cada nome recordado, sobretudo os daqueles que já partiram, fortalece o peso e o legado histórico do Parlamento. Honramos, pois, a sua memória, cada vez que o Palácio da Assembleia Nacional abre as suas portas para dar as boas-vindas aos deputados de uma nova legislatura”, disse.
Este aniversário da institucionalização da Assembleia Nacional, revelou Adão de Almeida, ocorre no ano em que Angola celebra, de modo efusivo, o 50.º aniversário da independência, salientando que neste meio século de existência do Estado, o Poder Legislativo, nas várias fases, cumpriu o seu mandato constitucional.
“Cada votação feita no hemiciclo simbolizou um tijolo na construção da Angola pela qual se bateram os nossos ancestrais e, hoje, se batem as actuais gerações, mas sempre de olhos firmes na preservação do interesse das gerações vindouras”, acrescenta.
Adão de Almeida refere, ainda, na mesma nota, que a Assembleia Nacional não é apenas um edifício ou um conjunto de assentos ocupados por representantes eleitos pelos cidadãos.