Angola participa na Segunda Cimeira Mundial da ONU para o Desenvolvimento Social, de 4 a 6 deste mês, em Doha, no Qatar.

A delegação angolana é chefiada pela ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, soube o JA Online.

A comitiva nacional chegou ao aeroporto internacional de Hamad, hoje, onde foi recebida pelo embaixador de Angola no Qatar, António da Cruz, e pelo embaixador e representante de Angola na ONU, Francisco José da Cruz.

A cimeira reúne líderes mundiais, sociedade civil, sector privado e organizações internacionais para reiterar o compromisso com a Declaração de Copenhaga e impulsionar a Agenda 2030, com foco em três pilares fundamentais que incluem a erradicação da pobreza, o pleno emprego e o trabalho decente para todos, além da integração social.

O encontro acontece sob o tema “Revitalizando o Compromisso Global com o Desenvolvimento Social” e pretende renovar os compromissos assumidos há 30 anos, em Copenhaga, numa altura em que os desafios do desenvolvimento social exigem respostas urgentes da comunidade internacional.

A ministra de Estado para a Área Social deverá intervir durante as mesas redondas de alto nível, que abordam prioridades integradas e acções transversais para acelerar o progresso em direcção à Agenda 2030.

A delegação angolana, que integra o ministro do Planeamento e os embaixadores no Qatar e na ONU, participa na sessão de abertura de alto nível, com a presença de Chefes de Estado e de Governo de diversos países.

Os debates transversais abordarão questões como as desigualdades, mudanças demográficas, transições digitais e a dimensão social do desenvolvimento sustentável, visando a adopção de uma nova Declaração Política negociada sob a co-facilitação da Bélgica e de Marrocos.

A participação de Angola na cimeira permite, ainda, ao país reforçar o compromisso com os objectivos do desenvolvimento social e partilhar experiências sobre os desafios enfrentados na implementação da Agenda 2030.

Por essa razão, a organização do evento espera que os governos promovam um novo impulso às políticas de desenvolvimento social à escala global, neste momento em que milhões de pessoas continuam a viver em situação de pobreza e exclusão social.