• Angola considera preservação das conquistas da ONU cruciais para manter a paz


    Angola considerou, esta quinta-feira, em Luanda, a preservação das conquistas da Organização das Nações Unidas (ONU) cruciais para manter a paz e a segurança internacional.

    Esta posição foi apresenta pelo secretário de Estado para Administração, Finanças e Património do Ministério das Relações Exteriores, Osvaldo Varela, na abertura da cerimónia de comemoração do Dia das Nações Unidas, que decorreu na Academia Diplomática Venâncio de Moura.

    Ao discursar em representação do ministro das Relações Exteriores, Téte António, o diplomata nacional afirmou que o mundo atravessa uma fase de rápidas e aceleradas mudanças, defendendo que as estruturas da ONU precisam adaptar-se à nova realidade para responder de forma eficaz e adequada aos novos desafios.

    Reforma no Conselho de Segurança
    Neste contexto, Osvaldo Varela defendeu, igualmente, a reforma abrangente e conclusiva no Conselho de Segurança da ONU com África fortemente representada nas categorias de membros.

    "Tornar a ONU mais apta para o futuro e mais adequada para os desafios actuais e emergentes, é o imperativo maior da nossa geração", reforçou, numa altura em que a organização celebra 80 anos.

    O evento denominado "Roda de Conversa" realizou-se sob o tema: "A ONU é indispensável? Multilateralismo, retrospectiva e caminho a seguir".

    O debate interactivo contou, ainda, com as prelecções dos embaixadores Francisco da Cruz, Ismael Martins, e do académico Amaral da Silva Lala, bem como com a moderação do director-geral da Academia Diplomática Venâncio de Moura, José Marcos Barrica.